terça-feira, 22 de outubro de 2013

TV Santa Luzia - PB: Começam inscrições para o projeto Arte na rua

TV Santa Luzia - PB: Começam inscrições para o projeto Arte na rua: O projeto Arte na rua acontecerá no dia 15 de novembro, as inscrições tiveram início hoje na Secretaria de Educação e na Internet.
O projeto terá outras ações, sempre nas ruas, como mais bela voz, gincanas culturais, e no dia 15 será a apresentação do projeto, as inscrições para quem quiser se apresentar, mostrar a sua arte, serão realizadas na Secretária de Educação e pela internet, com início no próximo dia 21 e seguirão até o dia 01 de novembro.
Inscrições pela internet - no site http://www.tvsantaluzia.com/p/projeto-arte-na-rua.html

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

VOCÊ APERTA O BOTÃO E NÓS FAZEMOS O RESTO! (Larissa Gabriele – 625)


13. "VOCÊ APERTA O BOTÃO E NÓS FAZEMOS O RESTO!"
      

Alexander Parkes
Eastman Co

As placas secas de gelatina, apesar de serem muito mais cômodas que o colódio, tinham o inconveniente de serem pesadas, frágeis e se perdia muito tempo para substituir a placa na câmera. Assim as novas tentativas visavam substituir o vidro por um suporte menos pesado, frágil e trabalhoso. Em 1861, Alexander Parkes inventando o celulóide solucionava de certa forma o problema pois John Carbutt, um fotógrafo inglês que havia imigrado para a América, convenceu em 1888 a um fabricante de celulóide a produzir folhas suficientemente finas para receber uma emulsão de gelatina. No ano seguinte a Eastman Co. começou a produzir uma película emulsionada em rolo, feita com nitrato de celulose muito mais fina e transparente e, em 1902 já era responsável por 85% da produção mundial.
Eastman, em 1888, já produzia uma câmera, a Kodak n.1, quando introduziu a base maleável de nitrato de celulose em rolo. Colocava-se o rolo na máquina, a cada foto ia se enrolando em outro carretel e findo o filme mandava-se para a fábrica em Rochester. Lá o filme era cortado em tiras, revelado e copiado por contato. O slogam da Eastman "Você aperta o botão e nós fazemos o resto" correu o mundo, dando oportunidade para a fotografia estar ao alcance de milhões de pessoas.

Postagem da Aluna
Larissa Gabriele – 625
Arte Educadora Maria Pinho Gemaque
Escola Estadual Santina Rioli – AP

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Pinhole




A fotografia Pinhole surge como um processo alternativo sem a necessidade do uso de equipamentos convencionais. Artesanalmente pode ser construída facilmente uma câmara, utilizando-se materiais simples. Este é apenas um exemplo. Muitas podem ser as opções de construção de uma câmara estenopeica elementar. Da vulgar caixa de cartão à construção sofisticada em boa madeira, passando pela adaptação de uma câmara de 35 mm ou de uma de grande formato todas as hipóteses são interessantes desde que a imaginação atue e o "olho do fotógrafo" seja seletivo.

Desenho da formação da imagem do eclipse solar de 1544 através do uso da câmara escura por Gemma Frisus, astrônomo, em De Radio Astronomica et Geometrica (1545).




  
O que é Pinhole

   
Pinhole - do inglês, buraco de alfinete - é o nome dado à técnica que irá permitir que o fenômeno fotográfico se dê em um ambiente sem a presença de lentes (componente das máquinas fotográficas convencionais). Um furo é o que permite a formação da imagem em um recipiente ou espaço vedados da luz. A projeção de imagens por este método é uma lei física, e já é conhecida pelo homem desde a Antiguidade  Antes do advento da fotografia (séc.XIX), as projeções pinhole eram instrumento científico de visualização de eclipses e no estudo das estrelas; nas artes, as imagens pinhole serviam de molde para os pintores paisagistas. O desenho abaixo, de autoria do astrônomo Gemma Frisus, ilustra a projeção pinhole para observações de fenômenos astronômicos:

A princípio, qualquer espaço protegido da luz pode servir como câmara escura: de latas e caixas das mais distintas proporções  até espaços menos convencionais, mas com entrada de luz que possa ser controlada, como um refrigerador, um baú, um armário, uma sala, ou um automóvel. Em cada caso existe um tamanho de furo apropriado para que a projeção se dê de forma nítida, pois é por este princípio que a projeção, e por conseqüência a fotografia pinhole, são possíveis. Este furo pode ser determinado através de uma fórmula matemática relacionada às dimensões do recipiente escolhido. O recipiente furado passa então a ser uma câmara escura, com a qual podemos produzir fotografias ao colocar filme ou papel fotográfico no seu interior.

      Um furo bem calculado e executado garante às imagens uma nitidez indiscutível, que caracteriza as imagens pinhole. O furo é sempre minúsculo se comparado à dimensão da câmara escura; como conseqüência, requer obtenções fotográficas de tempos relativamente longos, se comparados ao click da câmara fotográfica. As imagens, também,  sofrerão distorções se o recipiente onde o papel fotográfico é colocado não possuir paredes planas (pode ser um recipiente cilíndrico, como é o caso de muitas latas).

      O grupo Lata Mágica utiliza como câmaras latas de panettone e de leite em pó metálicas, que são forradas de preto e furadas. O furo é feito em uma folha  de alumínio com um alfinete, e esta folha é fixada com fita isolante a um furo maior feito na lata com prego e martelo. No interior da lata é colocado papel fotográfico preto-e-branco: 18x24cm nas latas de panettone e 9x14cm nas latas de leite em pó. Com este tipo de câmara, e utilizando papel, o tempo necessário para fotografias feitas de assuntos externos, sob a luz do sol, varia entre 30 segundos a poucos minutos, dependendo da intensidade luminosa. Para situações pouca luz (iluminação artificial, fotos noturnas e fotos internas) os tempos se estendem por horas. As imagens obtidas são reveladas normalmente (processo de revelação de papel fotográfico preto-e-branco), e a partir deste negativo são feitas as cópias positivas.